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Ocrelizumabe para Esclerose Múltipla

  • Foto do escritor: Rafael Oliveira
    Rafael Oliveira
  • 2 de ago. de 2018
  • 1 min de leitura


Ocrelizumabe e esclerose múltipla

As células B possuem papel fundamental na patogênese da esclerose múltipla. Elas ativam citocinas pró inflamatórias que desencadearão a resposta auto-imune. Portanto, uma substância capaz de atuar nesse contexto poderia brecar a evolução desse injúria neuronal. O ocrelizumabe é um anticorpo monoclonal depletor de células B. Tal atividade faria com que a cascata patológica fosse, em tese, interrompida. Nesse contexto, estudos têm sido efetivados com o intuito de verificar a eficácia desse moderno fármaco. O ORATORIO é um ensaio clinico randomizado de fase III que analisou o efeito do ocrelizumabe versus placebo em esclerose múltipla progressiva primária. Os resultados foram contundentes em demonstrar que o fármaco mostrou-se mais efetivo do que o placebo no controle clinico e imaginológico da mazela (1). Os estudos OPERA I e OPERA II também são ensaios clínicos de fase III que concluíram que o ocrelizumabe foi associado a menores taxas de atividade e progressão da doença, clinica e imaginologicamente, quando comparado ao beta-interferon em esclerose múltipla remitente recorrente (2). Assim, pode-se observar que o maior grau de evidência científica vem cada vez mais destacando que se trata de um fármaco com grande potencial para colaborar com os portadores dessa maçante injúria neuronal. É importante destacar também que para os pacientes portadores da modalidade progressiva primária o ocrelizumabe é, talvez, a única alternativa no combate à doença.


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Dr Rafael Oliveira
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