A Doença de Parkinson é uma desordem degenerativa, crônica e progressiva. E existem diversos fármacos utilizados, hoje em dia, para seu tratamento. Muitos associam diretamente a combinação levodopa/carbidopa a tal patologia. Entretanto, existem outros medicamentos com boa atuação e que melhoram a qualidade de vida dos pacientes possuidores dessa debilitante condição. Um deles é o pramipexol. Essa droga é um agonista dopaminérgico indicado também para Síndrome das pernas irrequietas e depressão. Inclusive estudos demonstram boa resposta como terapia secundária nessa última condição. Diversas pesquisas geram um confronto entre o pramipexol e a levodopa/carbidopa com o intuito de avaliar qual possui melhores resultados no controle sintomático do Parkinson. E a conclusão demonstra que ambas podem ser instituídas concomitantemente, pois atuam em sintomas diferentes. Enquanto a primeira gera redução da discinesia e da fraqueza, a segunda diminui o tremor e a sonolência. Desse modo, são fármacos que podem ser utilizados em conjunto para um melhor resultado clínico.
Abaixo destaco tabela onde consta a posição dos órgãos reguladores frente ao pramipexol. Tal fármaco foi disponibilizado para uso no SUS através da portaria n228 de 10 de maio de 2010. As apresentações encontradas são 0.125mg, 0,25 mg e 1mg. Não é fornecida a forma ER, ou seja, de liberação lenta.