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  • Foto do escritorRafael Oliveira

Rivaroxabana em derrames cerebrais



Rivaroxabana e AVC

Uma das grandes causas da ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquêmicos é a fibrilação atrial. Essa nada mais é que um desarranjo cardíaco que favorece a liberação de pequenos amontoados celulares chamados de trombos. Esses, livres na circulação, navegam tranquilamente até encontrar um vaso muito pequeno por onde não conseguem passar. Assim, entopem o fluxo sanguineo e se dá a isquemia. O principal fármaco, usado durante décadas, para prevenir novos trombos é a varfarina. Essa é um anticoagulante oral que interfere nos elementos da coagulação dependentes da vitamina K. Mesmo que desempenhe efeitos favoráveis, possui posologia complicada e necessita de constantes controles laboratoriais para evitar um maior desarranjo sangüíneo. Desse modo, novas drogas têm sido estudadas para facilitar o consumo por pacientes dependentes de tal terapia. E, entre elas, destaco a rivaroxabana, dabigatrana e apixabana. A primeira atua no fator Xa na cascata de coagulação. Seu efeito anticoagulante não é inferior ao da varfarina e ambas possuem taxa de sangramento intracraniano semelhante. Tal conclusão foi obtida através de um estudo com 14.264 participantes chamado de ROCKET-AF (1). Entre as vantagens desse novo fármaco podemos destacar a facilidade de administração e de controle, visto que não são necessários exames seriados para verificar seus efeitos no sangue. Desse modo, a rivaroxabana é uma ótima alternativa para substituir a varfarina. Cabe destacar que a apixabana possui menor índice de sangramentos quando comparada aos outros medicamentos de seu grupo.

Abaixo destaco tabela que demonstra como os órgãos reguladores do Brasil estão classificando tal fármaco.



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