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  • Foto do escritorRafael Oliveira

Vitamina D e esclerose múltipla


Vitamina D e esclerose múltipla
Vitamina D e esclerose múltipla

A discussão em torno da vitamina D é eterna. Muitos especialistas defendem seu uso irrestrito em altas doses. Outros já acham que não há necessidade de suplementação mais agressiva. Inclusive, alguns médicos prescrevem para mazelas cerebrais como a esclerose múltipla altas doses mensais de vitamina D. E será que essa prática procede?

No inicio de 2020 foram publicados os resultados de um estudo alemão conhecido por EVIDIMS. Nesse ensaio controlado os pesquisadores trataram 80 pacientes com esclerose múltipla. Uma parte com doses elevadas de vitamina D (20.400UI/dia) e outra com a quantidade preconizada pela Sociedade Alemã de Nutrição, ou seja, uma baixa dose (400 UI/dia) (1).

Os resultados mostraram que o colecalciferol foi bem tolerado por todos os participantes. Todavia, após 18 meses de pesquisa, não foram verificadas diferenças clinicas ou radiográficas em ambos os grupos. Em outras palavras, ainda não existem indícios robustos que sustentem a implementação de altas doses de vitamina D para o tratamento de esclerose múltipla (1). Embora o próprio estudo ainda faça uma reticência alegando que a amostra pode ter sido muito pequena para comprovar a hipótese, a mais gabaritada ciência disponível não corrobora com hiperdoses de colecalciferol em esclerose múltipla.

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