A dor neuropática é uma disfunção do sistema somatossensorial. Transmite a desagradável sensação de fincada ou queimação. Pode ser vista como resultante de diversas patologias sistêmicas ou localizadas. Complicações de diabete melitus, neuropatia pós-herpética e patologias da coluna vertebral com compressão radicular são as causas mais comuns de tais dores. Existem diversos medicamentos que visam a melhora dessas desesperadoras algias. E um deles é a gabapentina. Essa nada mais é que um fármaco muito utilizado para tratamento de crises convulsivas que atua de modo análogo com o ácido gama aminobutírico (GABA). E diversos estudos avaliam sua atuação em dores neuropáticas. A grande maioria deles é enfático em destacar que somente parte dos pacientes beneficia-se com o uso de tal droga. E esse efeito se dá de modo mais consistente em neuropatias vinculadas a diabetes e a infecção herpética. Portanto, é um medicamento útil, porém com limitações para tratar tal condição. Existem outros fármacos que também procuram atuar nessa patologia. E a verdadeira ciência está em encontrar e adaptar a melhor opção aos pacientes.
Abaixo destaco como os órgãos reguladores posicionam-se frente a tal fármaco.
