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  • Foto do escritorRafael Oliveira

Novidades genéticas na Esclerose Múltipla



Recente artigo da revista Neuron sugeriu que o gene NR1H3 possui direta relação com o surgimento de Esclerose Múltipla (EM). Tal gene, ao sofrer mutação, codifica negativamente o receptor alfa-X hepático (LXRA). Isso geraria uma cascata inadequada que afetaria diversos outros genes e substâncias importantes para o bom funcionamento cerebral. E, um desses elementos danificados, seria o colesterol. Esse possui importante papel na transmissão de sinais nervosos, sinapse e liberação de sinais. Além disso, é fundamental para a perfeita mielinização e desmielinização. Caso ocorrem defeitos a esse nível, patologias como a EM, encontram respaldo para desenvolver-se. Vejam que essa pequena gordura, rotulada durante séculos como vilão, se prejudicado é fator chave para o desenvolvimento das mais variadas doenças. É óbvio que descobertas genéticas são de fundamental importância para a evolução médica. Todavia, observe que atitudes simples, como preservar e valorizar uma alimentação rica em colesterol, é algo que podemos rotineiramente fazer para colaborar com o bom funcionamento do cérebro. Independente da genética.


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