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  • Foto do escritorRafael Oliveira

Comer glúten pode causar Alzheimer?



Gluten e Alzheimer

A fisiopatologia da Doença de Alzheimer (DA) é extremamente complexa e ainda demanda inúmeros estudos para se chegar a um veredito. Ultimamente, as citocinas pró-inflamatórias têm recebido considerável foco científico visto que suas taxas sofrem considerável aumento na fase inflamatória inicial de tal doença. A IL-1 são agentes pró inflamatórios envolvidos no desenvolvimento da patologia. Dentre elas, a IL-1ß merece destaque em virtude de sua conexão com as células neuronais. Na DA, seu papel é crucial (1, 2). Portanto, reduzir a síntese desses elementos favorecerá a função encefálica, diminuindo os riscos da ocorrência de Alzheimer. Como é possível fazer isso?

A gliadina é um dos componentes do glúten, a principal proteína do trigo, da cevada e do centeio. É fato peremptório que seu contato com o tubo digestivo é fator causal de uma reação inflamatória, sendo essa muito intensa em indivíduos suscetíveis e mais suave em pessoas pouco sensíveis. Todavia, em todo mundo tal substância não é bem vinda. A resposta inflamatória promove a ejeção de diversos compostos por nosso sistema imune com o intuito de eliminar esse estranho invasor. Entre tais elementos está a IL-1ß (3). Fica claro que um composto largamente encontrado no trigo fornece substrato para patologias encefálicas. A fase inflamatória da Doença de Alzheimer é sustentada por citocinas pró-inflamatórias com significativo destaque para as IL-1 (1, 2, 4, 5). E ingerir o famoso pãozinho francês pode estar gerando uma aresta no funcionamento de seu cérebro. Pense nisso.


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