
O homem moderno procura, compulsivamente, facilitar suas descobertas como forma de aplicá-las e vendê-las. Disseminar um conhecimento complicado não á atitude profícua para angariar adeptos. Para a maior parte das pessoas, médicos ou leigos, a insulina tem por função fazer com que a glicose ingerida entre para o interior das células, torne-se energia e tenha seus índices sanguíneos reduzidos. Isso evitará futuros desarranjos como o diabetes tipo 2. Todavia, se a função de tal hormônio fosse realmente essa, o que justificaria seu excesso desenvolver a resistência à insulina? A maior quantidade disponível não deveria aumentar e tornar mais efetiva suas atividades?
Caso você ingira muito carboidrato ficará obeso. Isso é fato consumado. A insulina também atua na formação dos triglicerídeos e seu excesso favorece o constrangedor desenvolvimento de destacadas barrigas. Essas pequenas gorduras, por sua vez, interferem na entrada da glicose celular, disponibilizando mais substrato para aumentar a manta gordurosa. Peraí!!! Se a função mais destacada da insulina é levar o pequeno açúcar para as mitocôndrias porque a gordura que ela produz interfere nesse processo? O próprio hormônio deseja sabotar-se? Nesse ponto surge uma nova possibilidade. A verdadeira função da insulina é nos deixar obesos. Levar a glicose para as células é um infortúnio que a própria substância pancreática trata de corrigir, anulando tal processo com a resistência a si mesma. Portanto, para combater a epidemia de obesidade atual devemos, indubitavelmente, controlar os níveis circulantes de insulina. E, para isso, os carboidratos, preferência alimentar do homem contemporâneo, devem ser drasticamente reduzidos de qualquer dieta.
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