
A vitamina D, ou colecalciferol, tem ganho extenso destaque ultimamente. Está na alça de mira de consumidores e experts. O ciclo dos elixires da longevidade abraça, de tempos em tempos, uma nova substância. Umas, realmente, beneficiam o organismo. Outras, após arrecadar milhões para seus preconizadores, desaparecem do mercado tão rápido quanto entraram. Embora nomeie-se tal elemento de vitamina, trata-se, como todos sabem, de um hormônio. Esse equivocado termo foi adotado pois tal substância foi isolada, inicialmente, de um alimento. Independente da nomenclatura, a ênfase deve ser dada em sua atuação metabólica, afinal é um composto corriqueiramente prescrito nos consultórios médicos. O que tem-se de concreto atualmente é que níveis reduzidos de colecalciferol estão associados a inúmeras doenças, inclusive cerebrais. É fato que, geralmente, pacientes com Doenças de Parkinson e Alzheimer e esclerose múltipla possuem níveis sanguíneos deficientes de tal vitamina (1, 2, 3). Portanto, manter as taxas plasmáticas dentro dos valores adequados (àqueles preconizados pelo Dr. Michael Holick) pode ser atitude preventiva para diversas injúrias neurológicas consideradas por muitos especialistas como vicissitudes genéticas. Deve-se ter cuidado com alguns profissionais que prescrevem hiperdoses de tal substância como terapia para certas patologias cerebrais. Embora, trata-se de um composto indispensável ao bom funcionamento orgânico ainda não existem evidências científica sólidas que apoiem tal conduta (4). Está em andamento um estudo chamado de EVIDIMS que talvez mude tal concepção. Todavia, especular antes de confirmações fidedignas pode ser taxado de pajelança. Fato é que devemos manter os níveis de vitamina D dentro do padrão estipulado como normal. Para isso, visite seu médico para uma avaliação.
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