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TUMORES EXTRADURAIS

CARACTERÍSTICAS

  • Representam 55% dos casos

  • Se originam fora da medula nos corpos vertebrais ou tecidos epidurais

TIPOS

  • Metastáticos - Compreendem a grande maioria dos tumores extradurais. As metástases mais comuns são linfoma, pulmão, mama e próstata e ocorrem em 10% dos pacientes com câncer. Coluna torácica é mais comumente afetada.

 

  • Cisto ósseo aneurismático - Tumor espinhal primário muito raro. Comum na 2 década de vida. Cavidade em favo de mel altamente vascularizada. Alto índice de recorrência se não for extirpado totalmente.

 

  • Osteoclastoma ou Tumor de células gigantes - Tumor espinhal primário muito raro. Benigno e mais comum na adolescência. Aparência lítica com colapsos ósseos.

 

  • Osteoma osteóide e osteoblastoma - Tumor espinhal primário muito raro. Dor noturna aliviada com aspirina. Lesões histologicamente indistinguíveis devendo ser diferenciadas pelo tamanho e pelo comportamento. O osteoma osteóide tem área radiotransparente frequentemente isolada no pedículo ou faceta. O osteoblastoma geralmente é destrutivo com esclerose moderada.

 

  • Hemangioma vertebral - Lesão benigna afetando as colunas torácica e lombar. Nunca foi descrita malignização. Vasos sanguíneos substituem a medula normal. A maioria é assintomático sendo achado de forma acidental.

DIAGNÓSTICO

Ressonância é o Padrão ouro

TRATAMENTO

  • Metastáticos – Cirurgia está indicada em casos onde o tumor primário não é conhecido; existência de instabilidade espinhal; disfunção por fratura compressiva; falha da radioterapia; recidiva pós radioterapia). Radioterapia está sempre indicada. Nenhum tratamento prolonga a sobrevida, mas pode reduzir a dor e o déficit neurológico.

 

  • Cisto ósseo aneurismático – Cirurgia com ressecção total.

 

  • Osteoclastoma – Curetagem intralesão podendo ser feita embolização pré operatória. Radioterapia somente se lesão não ressecável.

 

  • Osteoma osteóide e osteoblastoma – Cirurgia com ressecção completa. Radioterapia é geralmente ineficaz.

  • Hemangioma vertebral – Não requer acompanhamento. Em casos raros com dor ou déficit neurológico pode se considerar radioterapia ou embolização.

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